sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os 5 melhores beijos do cinema

Se há momentos em que muitas pessoas vibram durante um filme, é quando o mocinho e a mocinha finalmente se encontram e se beijam. Verdade seja dita, que nem sempre os beijos são trocados entre mocinho e mocinha, pode ser entre vilã e herói, ou mesmo entre pessoas do mesmo sexo, simplesmente por experimentação ou por opção sexual mesmo. O fato é que muitas vezes, as cenas de beijo são tão atraentes, seja pela situação, local ou pela afinidade que o casal transmite ao público, que a imagem torna-se inesquecível, e pode mesmo até virar referência do filme. Sendo assim, elegi as cinco melhores cenas de beijo do cinema. Tentei ser o mais eclético possível, e mostrar os beijos nas suas mais variadas situações. Dessa vez, não contarei a história do filme, comentarei apenas a cena escolhida. Ai vai a lista.

5º Lugar: A um Passo da Eternidade (From Here to Eternity, 1953)


Quer cena mais romântica que um casal sozinho na beira da praia? Pois essa é a situação vivida por Deborah Kerr e Burt Lancaster em "A um Passo da Eternidade". A cena é uma das mais famosas do cinema e é praticamente o cartaz de divulgação do filme. Basta fazer uma rápida busca na internet. Clássica!

4º Lugar: Segundas Intenções (Cruel Intentions, 1999)


Um beijo cinematográfico não precisa envolver obrigatoriamente um casal romântico. E esse é o caso do quarto lugar. Kathryn (personagem de Sarah Michelle Gellar, à direita) ensina a inocente e atrapalhada Cecile (personagem de Selma Blair, à esquerda) a como dar um beijo de verdade em um parque em Manchester. Obsessão da maioria masculina, esse beijo não podia ficar de fora da lista.

3º Lugar: Titanic (Titanic, 1997)


O terceiro lugar é aquele beijo clássico. O público já sabe que os personagens irão se envolver e só esperam pelo acontecimento e o desenrolar dos fatos. O beijo dado por Jack (Leonardo Dicaprio) e Rose (Kate Winslet) em Titanic ao som da musica tema do filme e com uma excelente tomada de câmera é o início de uma das histórias de amor mais conhecidas em todo o mundo. Pelo romantismo e estética da cena, ela não poderia ficar de fora dos primeiros lugares.

2º Lugar: Batman, O Retorno (Batman Returns, 1992)


Se o beijo anterior era extremamente romântico, o segundo melhor beijo do cinema ganha em sensualidade. O "beijo" dado pela Mulher-Gato (Michelle Pfeiffer) no Batman (Michael Keaton) é daqueles que deixa o telespectador com água na boca. Relações entre bandido e mocinha (no caso, vilã e herói) sempre atraem o público, talvez por ser uma relação mais complicada que o usual, já que ambos estão em lados opostos. Vale a pena conferir.

1º Lugar: ... E o Vento Levou (Gone With the Wind, 1939)


O melhor beijo do cinema faz parte de um dos filmes mais memoráveis de Hollywood: ...E o Vento Levou. O beijo em que o galã Rett Buttler (Clark Gable) toma a mocinha Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) em seus braços (e nesse caso, a mocinha era um pouco rebelde) pode ser encarado como um "daqui você não escapa". Pela atitude firme do galã e pela estética da cena esse é considerado, na minha opinião, o melhor beijo da história do cinema.

AVISO: o próximo Top 5 será uma homenagem a Steven Spielberg, listando os 5 melhores filmes dirigidos por este, que para mim, é um dos melhores diretores da atualidade.

sábado, 10 de outubro de 2009

A Difícil Escolha de Sofia


Inspirado no romance de William Styron, “A Escolha de Sofia” (Sophie’s Choice, 1982) conta a história de Stingo (Peter MacNicol), um jovem escritor vindo do sul dos Estados Unidos para o Brooklin em Nova York. Ele hospeda-se em uma pensão, onde também moram Sofia (Meryl Streep) e Nathan (Kevin Klaine). Durante a sua primeira noite na pensão ele escuta uma discussão entre Sofia e Nathan. Nathan deixa a pensão e Stingo tenta se aproximar de Sofia, pela qual já nutre certo sentimento dede o primeiro momento em que a vê. Contudo, Sofia é apaixonada por Nathan, que volta no dia seguinte e acabam se entendendo. Durante o filme, aliás, há muitas idas e vindas entre o casal. No decorrer da história, Stingo se torna o amigo inseparável de Nathan e Sofia, e se torna confidente dos segredos de ambos. Segredos não compartilhados pelo casal. A partir daí, Stingo pode ser visto como o elemento de coesão entre Nathan e Sofia. Ambientada na pós-Segunda Guerra, o passado de Sofia, uma polonesa que passou pelos campos de concentração em Auschwitz com seus dois filhos, é o tema central do filme. Aos poucos ela vai revelando a sua história, a necessidade de manter as mentiras que conta para Nathan, culminando no final do filme onde ela conta que teve que fazer a sua escolha, ainda nos campos de concentração (e posso dizer, não foi uma escolha nada fácil). Com uma bela fotografia, o passado de Sofia é representado em preto e branco, ao mesmo tempo em que ela narra os acontecimentos. Além dos segredos de Sofia, Stingo também conhece mais a fundo os segredos de Nathan, cujo comportamento oscila entre a fúria e a desconfiança até a cordialidade e amabilidade. Apesar do filme ser lento no começo, a partir do momento em que Sofia começa a contar a sua verdadeira história, a trama torna-se muito atraente. “A Escolha de Sofia” deu a Meryl Streep o seu segundo Oscar como Melhor Atriz (realmente uma excelente atuação, aliás seu nome é tido como referência de excelentes atuações, sendo a atriz com maior número de indicações da Academia, 15!!). Além de Streep, merece destaque a ótima atuação de Kevin Klaine. Uma das cenas mais memoráveis do filme é quando ele imita um regente de orquestra cercado por espelhos, regendo a Nona Sinfonia de Beethoven. Com uma história comovente e excelentes atuações, não podia deixar de recomendar. Bom filme!!